quarta-feira, 24 de abril de 2013

Mogi das Cruzes 451 Anos… e sua Festa do Divino, com mais de 300 anos de tradição!


A Festa do Divino Espírito Santo possui relatos de sua existência desde o século XVII, mantendo até hoje o folclore, com vários aspectos particulares, tais como a entrada dos palmitos, as alvoradas, o império do Divino Espírito, a folia do Divino e os mais diversos grupos de tradição folclórica, tais como moçambique, marujada e congada, bem como uma grande variedade da culinária típica. Os grupos de rezadeiras e rezadores vão, de casa em casa, mantendo nos fiéis a chama da devoção no Divino Espírito Santo.

A ORIGEM DA FESTA

O culto do Espírito Santo, de acordo com o historiador português Moisés do Espírito Santo, tem origem na Antigüidade. 

Entre os israelitas, a Festa de Pentecostes era celebrada cinqüenta dias (sete semanas) depois da Páscoa, sendo uma das quatro festas importantes do calendário judaico: Páscoa, Omar, Pentecostes e Colheitas.
Ela era conhecida, ainda, com nomes diferentes: das Ceifas, das Semanas, do Dom da Lei, e outros, tendo sido, primitivamente, uma festa agrária dos cananeus.
Entre os hebreus, o termo shabüoth faz referência à festa que começa cinqüenta dias depois da Páscoa e marca o fim da colheita do trigo. “A Festa do Divino é um eco das remotas festividades das colheitas”.
Já o culto ao Espírito Santo, sob a forma de festividade, no sentido que iria adquirir mais tarde, se cristaliza no início da Baixa Idade Média, na Itália, com um contemporâneo de São Francisco de Assis, o abade Joachim de Fiori (morto em 1202), que ensinava que a última fase da história seria a do Espírito Santo. 
Suas idéias chegaram a Alemanha e espalharam-se pela Europa.

Em Portugal, no séc. XIV, a festa do Divino já se encontrava incorporada à Igreja, como festividade religiosa. A responsável por essa institucionalização da festa em solo português foi a rainha D. Isabel, esposa do Rei D. Diniz (1.279 – 1.325), canonizada como Santa Isabel de Portugal, que mandou construir a Igreja do Espírito Santo, em Alenquer. Em solo português, ela seria fortemente marcada por influências de tradições judaicas, muitas das quais chegaram até nós.

Com o início da colonização, ela foi introduzida no Brasil, provavelmente desde o século XVII. A figura do Imperador do Divino – criança ou adulto – era o escolhido para presidir a festa. 

Aqui ela sempre foi uma festa de caráter popular, não figurando entre as quatro festas oficiais celebradas por ordem da Coroa, no período colonial. Mas seu prestígio no início do século XIX era tanto, que em 1822, segundo Luís da Câmara Cascudo, o ministro José Bonifácio escolheu para Pedro I o título de Imperador, em vez de Rei, porque era muito grande a popularidade do Imperador do Divino. 

Em certas cidades ou vilas do interior, o Imperador do Divino, com sua corte solene, dava audiência no Império, com as reverências privativas de um soberano.

A Cidade e a Festa
Mogi das Cruzes – Localizada na região metropolitana da grande São Paulo, a 46 km da capital, a cidade possui mais de 400.000 habitantes, 2 universidades, 2 faculdades e setores industrial e comercial bem desenvolvidos. Mesmo com esta estrutura, consegue, até os dias de hoje, manter viva a Festa do Divino Espírito Santo e toda a sua tradição. Isto só é possível graças ao envolvimento de toda a comunidade mogiana: escolas, universidades, o poder público, entidades civis de vários segmentos, bem como as empresas privadas.

Números expressivos da Festa do Divino Espírito Santo (edição 2011) : 

Na edição de 2011, foram 
- 2.500 voluntários, 
- 380.000 visitantes nos 11 dias de festa, 
-130 escolas visitadas envolvendo,
-mais de 80.000 alunos e, 
-30 entidades beneficientes.
No Brechó Multimarca você poderá encontrar blazers para participar das rezas e das festividades do Divino, que tal??

Confira a programação religiosa da Festa do Divino de Mogi: 
Concentração dos devotos – Centro da Cidade - 13 de maio
Abertura da Festa e levantamento do mastro - 13 de maio
Abertura e Benção do Império / Benção das Novas Bandeiras / Hasteamento das Bandeiras / Benção e Levantamento do Mastro

Novena - 14 de maio a 23 de maio,  na Catedral de Sant’Anna - Praça. Cel. Benedito de Almeida.
Dia 14 de maio Celebração: Padre Vicente (Alfredo Morlini).
Dia 15 de maio Celebração: Padre Gabriel G.Bina
Dia 16 de maio Celebração: Padre Claudionir Braga do Carmo
Dia 17 de maio Celebração: Padre Cláudio Delfino e co-celebrada: Frei Gabriel Haamberg
Dia 18 de maio Celebração: Padre Rogério Gamarano Lopes
Dia 19 de maio Celebração: Padre Leandro M. Silvestre 
Dia 20 de maio Celebração: Frei Nestor Marin
Dia 21 de maio Celebração: Exmo. Revmo. Dom Paulo Mascarenhas Roxo
Dia 22 de maio Celebração: Padre Dorival Aparecido de Moraes.



Nos encontraremos lá?? Beijos e até a próxima!!!!

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